Mercado de robótica submarina
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Mercado de robótica submarina
Mercado de robótica submarina é promissor
Aulas práticas são em simuladores de última geração
Uma das áreas promissoras no mercado offshore é a robótica submarina. Pesquisas apontam que nos próximos cinco a dez anos, 40% da força de trabalho com larga experiência deixará o mercado, devido, principalmente, à aposentadoria dos profissionais existentes e não há pessoas qualificadas para fazer a substituição dos trabalhadores deste mercado de trabalho. A demanda anual para esta área é de 40 profissionais por ano, aproximadamente e o salário médio desses trabalhadores é de R$ 15 mil.
Pensando nisso, uma empresa que trabalha com robótica submarina vai inaugurar o primeiro Centro de Educação em Águas Profundas do Brasil. O Centro ficará em Macaé e a inauguração está prevista para novembro. De acordo com o sócio administrativo da empresa, José Ramos, este é o primeiro curso técnico do país para operação de ROV (Robôs Submarinos). “Nós já ministramos aulas teóricas e práticas. Atualmente nossas aulas são realizadas em hotéis, empresas ou na Universidade Corporativa da Petrobras e são apenas 20 alunos por turma, nas aulas teóricas e seis na prática. Com o Centro, vamos ter a possibilidade de atender mais alunos por turma”, contou.
O curso teórico possui 54 horas (cinco dias de treinamento) e o prático tem 52h. “Normalmente as empresas investem no profissional que já tem o curso teórico e oferecem o curso prático para eles. O curso tem uma aprovação de 70% e desses, 90% são assimilados para o mercado de trabalho. Mas é importante destacar que o curso não garante emprego para o aluno. Damos a qualificação profissional”, destacou.
José explicou a importância desses profissionais. “O setor offshore não existe sem a robótica submarina. O máximo que o homem consegue chegar é 326m de profundidade. Com a exploração de óleo e gás em águas profundas, é necessário usar os robôs para tudo: apertar parafuso, pegar amostras, furar poços, levar equipamentos até o local desejado, entre outras ações. E para operar este robô é preciso profissionais altamente qualificados, pois os ROV’s são aparelhos caríssimos, cada um custa aproximadamente R$ 5 milhões. As empresas não podem colocar qualquer pessoa para operar este equipamento”, explicou. Com as descoberta do pré-sal a utilização deste equipamento será inevitável e com certeza a necessidade de profissionais qualificados vai aumentar.
Para fazer o curso de operador de ROV é necessário ter inglês intermediário e um dos cursos técnicos a seguir: Eletrônica, Elétrica, Macânica ou Mecatrônica. O diploma tem que ser reconhecido pelo Crea. “Já formamos aproximadamente 240 pessoas e percebemos que a maior dificuldade que enfrentamos é a qualidade da formação do aluno. Percebemos que o ensino médio está muito ruim o que dificulta o aprendizado de alguns. Um outro problema enfrentado é o de relacionamento, pois é uma profissão que exige um estado psicológico estável, já que o profissional vai se relacionar com diversos tipos de pessoas, além de embarcar, o que não é fácil”, frisou.
O curso está com matrículas abertas para a turma que começará em novembro. Os interessados podem fazer a inscrição no site www.rrc-robotica.com.br .
Tathiana Campolina
Fonte: Macaé News (www.macaenews.com.br)
Foto: Divulgação HOME - ÍNDICE DE NOTÍCIAS - ENVIAR POR EMAIL - IMPRIMIR
Aulas práticas são em simuladores de última geração
Uma das áreas promissoras no mercado offshore é a robótica submarina. Pesquisas apontam que nos próximos cinco a dez anos, 40% da força de trabalho com larga experiência deixará o mercado, devido, principalmente, à aposentadoria dos profissionais existentes e não há pessoas qualificadas para fazer a substituição dos trabalhadores deste mercado de trabalho. A demanda anual para esta área é de 40 profissionais por ano, aproximadamente e o salário médio desses trabalhadores é de R$ 15 mil.
Pensando nisso, uma empresa que trabalha com robótica submarina vai inaugurar o primeiro Centro de Educação em Águas Profundas do Brasil. O Centro ficará em Macaé e a inauguração está prevista para novembro. De acordo com o sócio administrativo da empresa, José Ramos, este é o primeiro curso técnico do país para operação de ROV (Robôs Submarinos). “Nós já ministramos aulas teóricas e práticas. Atualmente nossas aulas são realizadas em hotéis, empresas ou na Universidade Corporativa da Petrobras e são apenas 20 alunos por turma, nas aulas teóricas e seis na prática. Com o Centro, vamos ter a possibilidade de atender mais alunos por turma”, contou.
O curso teórico possui 54 horas (cinco dias de treinamento) e o prático tem 52h. “Normalmente as empresas investem no profissional que já tem o curso teórico e oferecem o curso prático para eles. O curso tem uma aprovação de 70% e desses, 90% são assimilados para o mercado de trabalho. Mas é importante destacar que o curso não garante emprego para o aluno. Damos a qualificação profissional”, destacou.
José explicou a importância desses profissionais. “O setor offshore não existe sem a robótica submarina. O máximo que o homem consegue chegar é 326m de profundidade. Com a exploração de óleo e gás em águas profundas, é necessário usar os robôs para tudo: apertar parafuso, pegar amostras, furar poços, levar equipamentos até o local desejado, entre outras ações. E para operar este robô é preciso profissionais altamente qualificados, pois os ROV’s são aparelhos caríssimos, cada um custa aproximadamente R$ 5 milhões. As empresas não podem colocar qualquer pessoa para operar este equipamento”, explicou. Com as descoberta do pré-sal a utilização deste equipamento será inevitável e com certeza a necessidade de profissionais qualificados vai aumentar.
Para fazer o curso de operador de ROV é necessário ter inglês intermediário e um dos cursos técnicos a seguir: Eletrônica, Elétrica, Macânica ou Mecatrônica. O diploma tem que ser reconhecido pelo Crea. “Já formamos aproximadamente 240 pessoas e percebemos que a maior dificuldade que enfrentamos é a qualidade da formação do aluno. Percebemos que o ensino médio está muito ruim o que dificulta o aprendizado de alguns. Um outro problema enfrentado é o de relacionamento, pois é uma profissão que exige um estado psicológico estável, já que o profissional vai se relacionar com diversos tipos de pessoas, além de embarcar, o que não é fácil”, frisou.
O curso está com matrículas abertas para a turma que começará em novembro. Os interessados podem fazer a inscrição no site www.rrc-robotica.com.br .
Tathiana Campolina
Fonte: Macaé News (www.macaenews.com.br)
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Wilton Borges- Mensagens : 39
Data de inscrição : 22/08/2009
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